Meu deus, a vida passa a correr, e nós corremos atrás dela. E quando não estamos a correr atrás dela ficamos simplesmente a observá-la, sendo espectadores da vida. Desde cedo somos domesticados para isso. Somos domesticados para camuflar a nossa essência, imitar o que os outros fazem, muitas vezes somos ensinados a não nos sobressairmos para que não se criem demasiadas expectativas sobre as nossas acções. Ainda assim há momentos em que, aparentemente, podemos fazer a diferença, mudar a maneira como as coisas deviam ter ocorrido. E assim,
por momentos, estamos verdadeiramente vivos e o coração parece finalmente bater por algo que valha a pena correr o risco que ele pare.